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Kalpana Chawla

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Kalpana Chawla
Kalpana Chawla
Nascimento 1 de julho de 1961
Karnal, Índia
Morte 1 de fevereiro de 2003 (41 anos)
Texas, Estados Unidos
Nacionalidade Estados Unidos norte-americana
Carreira espacial
Astronauta da NASA
Tempo no espaço 31d 14h 54m
Seleção 1995
Missões STS-87, STS-107
Insígnia da missão

Kalpana Chawla (Karnal, 17 de março de 1962Texas, 1 de fevereiro de 2003) foi uma astronauta norte-americana nascida na Índia, integrante da tripulação da nave Columbia que se desintegrou na reentrada na atmosfera ao fim da missão STS-107, em fevereiro de 2003, matando todos os tripulantes.

Kalpana significa "imaginação" e descreve muito bem a curiosidade demonstrada por ela. Já quando criança ela adorava o céu e se sentava no telhado de sua casa junto com seu irmão para olhar a passagem dos aviões. Ela também pedia ao pai para fazerem pequenos passeios no clube de voo de sua cidade.[1]

Ela era uma ótima aluna de matemática e de ciências e, quando sua professora usou o caso fictício de uma astronauta indiana para explicar o conceito de conjunto de medida zero, ela comentou com a turma: "Quem sabe? Um dia esse conjunto pode existir!"[1]

Ela estudou engenharia aeronáutica, sendo, na maioria das aulas, a única aluna mulher. Os orientadores a incentivavam a mudar de carreira.[1] Apesar disso, formou-se como bacharel em ciências no Colégio de Engenharia do Punjab, em 1982. Mudou-se então para os Estados Unidos, onde aprimorou seus estudos e conseguiu doutorados em ciências nas Universidades do Texas e do Colorado, quando começou a trabalhar com a NASA, naturalizando-se norte-americana em 1990.[carece de fontes?]

Chawla entrou para o grupo de astronautas da NASA em 1995, tendo sido selecionada entre 2.000 candidatos. Dois anos depois, em 1997, fez seu primeiro voo espacial a bordo da nave Columbia, ao lado de outros cinco astronautas, tendo dado 252 voltas ao redor do planeta Terra, num total de 10,5 milhões de quilômetros.[1] Ela tornou-se a primeira mulher nascida na Índia e a segunda pessoa de origem indiana no espaço, após o vôo do cosmonauta Rakesh Sharma treze anos antes, na missão russa Soyuz T-11. A diferença era que Sharma era indiano e Chawla fez seu voo como cidadã norte-americana e apesar de seus interesses em comum, os dois nunca se encontraram pessoalmente.[carece de fontes?]

"O caminho dos sonhos ao sucesso existe. Que vocês possam ter a visão para encontrá-lo e a coragem de entrar nele." Mensagem enviada do espaço por Kalpana Chawla para estudantes[1]

Após seu vôo inaugural ela participou de atividades técnicas na NASA ligadas ao estudo da microgravidade até ser escalada para a tripulação da missão STS-107 do ônibus espacial Columbia em janeiro de 2003. Nesse voo, ela foi a responsável por estudos com braço robótico. Como uma das asas da aeronave havia sido danificada durante o lançamento, quando retornaram, infelizmente o ônibus espacial se desintegrou e nenhum dos ocupantes sobreviveu.[1][2]

Apesar de naturalizada norte-americana nunca deixou de lado suas raízes indianas e sempre foi considerada pelo povo do país como um dos seus. Morreu como heroína e modelo de milhares de adolescentes indianas, especialmente em sua cidade natal de Karpal, onde sua vida inspirou as jovens a seguirem seus passos.[carece de fontes?]

Seu irmão, Sanjay Chawla, fez a seguinte declaração: "Para mim, minha irmã não morreu. Ela é imortal. Não são imortais as estrelas? Ela é uma estrela permanente no céu, o lugar a que ela pertence".[carece de fontes?]

Referências

  1. a b c d e f SCHATZ, Kate. Mulheres incríveis: artistas e atletas, piratas e punks, militantes e outras revolucionárias que moldaram a história do mundo. Bauru: Altral Cultural, 2017.
  2. «STS-107». NASA. Consultado em 16 maio 2019 

Ligações externas

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