Tribune Media
Tribune Media Company, conhecida também como Tribune Company, foi um conglomerado estadunidense do ramo de mídia, com sede em Chicago, Estados Unidos.[1]
Tribune Media Company | |
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Sede da empresa em Chicago. | |
Nome(s) anterior(es) | Tribune Company (1861–2014) |
Empresa de capital aberto | |
Cotação | NYSE: TRCO (Classe A) |
Atividade | Mídia |
Fundação | 10 de junho de 1847 |
Destino | Os jornais foram separados em 2014 e deram origem à Tribune Publishing. Os ativos de radiodifusão foram adquiridos pelo Nexstar Media Group em 2019. |
Encerramento | 19 de setembro de 2019 |
Pessoas-chave | Bruce Karsh (Presidente) Peter Kern (CEO Provisório) |
Empregados | +14.000 |
Receita | US$1.94 bilhão (2016) |
Sucessora(s) | Tribune Publishing Nexstar Media Group |
Website oficial | tribunemedia |
Através da sua divisão Tribune Broadcasting, a Tribune Media era uma das principais empresas de transmissão de televisão no país. Ela possuía 39 estações de televisão em todo os Estados Unidos e operava mais três estações por meio de acordos de marketing locais. Além disso, a empresa era proprietária do canal de TV por assinatura básico WGN America, do canal de notícias regional Chicagoland Television (CLTV) e da estação de rádio WGN em Chicago. A Tribune Media também tinha uma participação na Food Network, detendo uma fatia de 31% da empresa.
Antes da separação da divisão de publicações da empresa em agosto de 2014, que resultou na criação da Tribune Publishing, a Tribune Media era a segunda maior editora de jornais nos Estados Unidos, ficando atrás apenas da Gannett Company.[2][3] A empresa possuía dez jornais diários, incluindo o Chicago Tribune, Los Angeles Times, Orlando Sentinel, Sun Sentinel e The Baltimore Sun, além de diversos tabloides voltados para o transporte público.
Em 2007, a empresa passou por uma aquisição realizada por investidores, assumindo uma dívida substancial. No entanto, a subsequente falência da Tribune Company em 2008 tornou-se o maior caso de falência na história da indústria de mídia americana.[4][5] A Tribune Co. emergiu da falência em dezembro de 2012.[6]
Em 8 de maio de 2017, a Tribune anunciou um processo de aquisição pelo Sinclair Broadcast Group. Entretanto, em 9 de agosto de 2018, a Tribune cancelou a venda e processou a Sinclair por quebra de contrato.[7][8] Posteriormente, em 3 de dezembro de 2018, o Nexstar Media Group anunciou sua intenção de incorporar a Tribune Media por US$ 4,1 bilhões.[9] Essa fusão foi a maior na história da radiodifusão estadunidense e recebeu aprovação da Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos em 2019.[10][11]
- ↑ «At Flagging Tribune, Tales of a Bankrupt Culture». nytimes.com (em inglês). Consultado em 2 de junho de 2012
- ↑ «Tribune separa operações de TV e jornal». Exame. 11 de julho de 2013. Consultado em 3 de novembro de 2023
- ↑ Yu, Roger. «Tribune completes spinoff of publishing unit». USA TODAY (em inglês). Consultado em 3 de novembro de 2023
- ↑ «Grupo Tribune Company pede concordata nos EUA». O Globo. 8 de dezembro de 2008. Consultado em 3 de novembro de 2023
- ↑ Car, David (5 de outubro de 2010). «At Sam Zell's Tribune, Tales of a Bankrupt Culture». The New York Times. ISSN 0362-4331
- ↑ «Grupo Tribune Co, dono do 'Chicago Tribune', sai da concordata». Extra Online. 31 de dezembro de 2012. Consultado em 3 de novembro de 2023
- ↑ «Tribune pulls out of Sinclair deal as conservative broadcaster's expansion plan collapses». POLITICO (em inglês). 9 de agosto de 2018. Consultado em 3 de novembro de 2023
- ↑ «Tribune Media sues Sinclair for $1 billion in damages after terminating $3.9 billion acquisition deal». CNBC (em inglês). 9 de agosto de 2018. Consultado em 3 de novembro de 2023
- ↑ Valinsky, Jordan (3 de dezembro de 2018). «Nexstar buys Tribune in $4.1 billion deal | CNN Business». CNN (em inglês). Consultado em 3 de novembro de 2023
- ↑ «FCC approves Nexstar Media deal to buy Tribune Media». Reuters (em inglês). 16 de setembro de 2019. Consultado em 3 de novembro de 2023
- ↑ «Nexstar to buy Tribune Media, becoming the largest US TV station operator». CNBC (em inglês). 3 de dezembro de 2018. Consultado em 3 de novembro de 2023