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Montezuma (Minas Gerais)

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Montezuma
  Município do Brasil  
Símbolos
Brasão de armas de Montezuma
Brasão de armas
Hino
Gentílico montesumense[1]
Localização
Localização de Montezuma em Minas Gerais
Localização de Montezuma em Minas Gerais
Localização de Montezuma em Minas Gerais
Montezuma está localizado em: Brasil
Montezuma
Localização de Montezuma no Brasil
Mapa
Mapa de Montezuma
Coordenadas 15° 10′ 19″ S, 42° 29′ 49″ O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Mortugaba (BA), São João do Paraíso, Vargem Grande do Rio Pardo, Santo Antônio do Retiro, Rio Pardo de Minas, Espinosa
Distância até a capital 748 km[2]
História
Fundação 1 de janeiro de 1993 (31 anos)
Administração
Prefeito(a) Ivan Vieira Pinho (Republicanos, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [5] 1 133,739 km²
População total (censo IBGE/2022[1]) 6 888 hab.
Densidade 6,1 hab./km²
Clima Tropical [3] ((Cwb))
Altitude 910 [6] m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 39547-000 a 39549-999[4]
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [7]) 0,589 baixo
PIB (IBGE/2008[8]) R$ 26 751,889 mil
PIB per capita (IBGE/2008[8]) R$ 3 529,27
Sítio www.montezuma.mg.gov.br (Prefeitura)
www.montezuma.mg.leg.br (Câmara)

Montezuma é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Está localizado no norte de Minas Gerais, na microrregião de Salinas, compõe com outros municípios o Alto Rio Pardo. O município faz divisa com a cidade de Mortugaba, no estado da Bahia e com os municípios mineiros de Espinosa, Santo Antônio do Retiro, Rio Pardo de Minas, Vargem Grande do Rio Pardo e São João do Paraíso. Montezuma é famosa por possuir um balneário de águas quentes naturais, uma das principais fontes de renda para sua população. As principais produções do município são: agropecuária e produção de carvão vegetal.

A sua povoação começa a partir da fazenda da Tábua, no início do século XIX. O arraial formado é chamado de Água Quente por causa da descoberta de uma fonte de água termal por um caçador nas proximidades do ribeirão da Tábua. A fama das águas milagrosas se espalha, atraindo pessoas de diversos lugares. Várias outras fontes são descobertas. Forma-se, a partir daí, o povoado. Em 1890, com o nome da Santana da Água Quente, é criado o distrito. O nome é reduzido para Água Quente em 1938 e, cinco anos mais tarde, é dada a atual denominação de Montezuma.[9]

O município se encontra em terras altas da Serra do Espinhaço, em altitudes entre a mínima de 805 metros e a máxima de 1.306 metros em relação ao nível do mar.[10]

Biodiversidade

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O território do município se encontra dividido parte no bioma da Mata Atlântica e parte no bioma do Cerrado. As fisionomias vegetais mais comuns são coberturas vegetais de campo, campo cerrado e cerrado distribuídas em todo o município e campos rupestres a oeste do município.[11]

O município é conhecido por abrigar a maior árvore de pequi do mundo. A espécie, registrada com o nome científico Caryocar brasiliense, é protegida por lei estadual que restringe sua supressão.[12][13][14]

O município foi incluído pelo Governo de Minas Gerais no Circuito Turístico Serra Geral do Norte de Minas, devido às belezas cênicas e atrativos histórico-culturais. A cidade destaca-se no circuito turístico por atrair turistas da região devido à existência do balneário de águas termais cujas fontes são conhecidas desde o século XIX.[15][16][17] Existem hoteis, pousadas e chalés na cidade que exploram a atividade hoteleira para atender turistas interessados no turismo hidrotermal, entretanto o potencial turístico não é totalmente explorado.[16][18]

Ligações externas

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Referências

  1. a b «Montezuma». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 4 de dezembro de 2023 
  2. «distancias-bhmunicipios». Distâncias BH/Municípios. Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG). Consultado em 19 de agosto de 2009. Arquivado do original em 21 de agosto de 2009 
  3. «World Map of the Köppen-Geiger climate classification». World Map of the Köppen-Geiger climate classification. Institute for Veterinary Public Health. Consultado em 24 de fevereiro de 2010 
  4. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  5. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  6. «O Estado: Municípios Mineiros». O Estado: Municípios Mineiros. Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Consultado em 1 de março de 2010 
  7. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  8. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  9. «Cópia arquivada». Consultado em 30 de abril de 2014. Arquivado do original em 2 de maio de 2014 
  10. «Informações municipais: Montezuma - MG». Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais. 2012. Consultado em 5 de maio de 2017 [ligação inativa]
  11. «Zoneamento Econômico-Ecológico do Estado de Minas Gerais». Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais. Consultado em 5 de maio de 2017 
  12. «Lei 10.883, de 2/10/1992». Assembleia Legislativa de Minas Gerais. 27 de julho de 2012. Consultado em 5 de maio de 2017 
  13. Marina Amaral (11 de setembro de 2014). «Lá no norte de Minas Gerais». Agência Pública. Consultado em 5 de maio de 2017 
  14. «Pequizeirão: Maior pé de pequi do mundo!». ASA Minas. 2011. Consultado em 5 de maio de 2017 
  15. «Montezuma, Minas Gerais» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 5 de maio de 2017 
  16. a b «Circuito Serra Geral do Norte de Minas, repleto de belezas cênicas e atrativos histórico-culturais». Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais. 5 de março de 2008. Consultado em 5 de maio de 2017 
  17. «Nota Oficial 001/2017 - Reabertura do Balneário». Prefeitura Municipal de Montezuma. 15 de janeiro de 2017. Consultado em 5 de maio de 2017. Arquivado do original em 1 de junho de 2017 
  18. Tavares, Jean; Vieira Junior, Jonas; Queiroz, Simone (1 de abril de 2010). «Circuitos Turísticos de Minas Gerais: uma análise a partir de ferramentas de geoprocessamento». Turismo em Análise. 21 (1): 25 a 47. ISSN 1984-4867. Consultado em 5 de maio de 2017 
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