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Walter Benjamin

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Walter Benjamin
Walter Benjamin
Walter Benjamin vers el 1928
Nascimento 15 de julho de 1892
Berlim
Morte 26 de setembro de 1940 (48 anos)
Portbou
Sepultamento Cementiri de Portbou
Cidadania Império Alemão, Reich Alemão
Progenitores
  • Emil Benjamin
Cônjuge Dora Sophie Kellner
Filho(a)(s) Stefan Benjamin
Irmão(ã)(s) Georg Benjamin, Dora Benjamin
Alma mater
  • Universidade de Munique
  • Universidade de Berna
  • Universidade Humboldt de Berlim
  • Universidade de Freiburg
Ocupação filósofo, escritor, tradutor, ensaísta, crítico literário, sociólogo, crítico de arte, historiador literário, tradutor
Obras destacadas Theses on the Philosophy of History, A Obra de Arte na Era de Sua Reprodutibilidade Técnica, The Origin of German Tragic Drama, One Way Street, The arcades project
Movimento estético marxismo

Walter Benjamin (?) foi um filósofo alemão.


Verificadas

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  • "Quanto mais esquecido de si mesmo está quem escuta, tanto mais fundo se grava nele a coisa escutada".
Quanto mais esquecido o ouvinte, mais profundamente ele se sente impressionado.
- Je selbstvergessener der Lauschende, desto tiefer prägt sich ihm das Gehörte ein.
- Schriften - Volume 2 - Página 238, Walter Benjamin - Suhrkamp Verlag, 1955
  • “Pois todos os bens culturais que ele vê têm uma origem sobre a qual ele não pode refletir sem horror. Devem sua existência não somente ao esforço dos grandes gênios que os criaram como à corvéia anônima dos seus contemporâneos. Nunca houve um monumento da cultura que não fosse também um monumento da barbárie. E, assim como a cultura não é isenta de barbárie, não o é tampouco, o processo de transmissão da cultura (...) O assombro com o fato de que os episódios que vivemos no século XX ‘ainda’ sejam possíveis, não é um assombro filosófico. Ele não gera nenhum conhecimento, a não ser o conhecimento de que a concepção de história da qual emana semelhante assombro é insustentável”.
- BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de História. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994.
  • "A verdadeira imagem do passado perpassa, veloz. O passado só se deixa fixar como imagem que relampeja irreversivelmente, no momento em que é reconhecido."
- Das wahre Bild der Vergangenheit huscht vorbei. Nur als Bild, das auf Nimmerwiedersehen im Augenblick seiner Erkennbarkeit eben aufblitzt, ist die Vergangenheit festzuhalten
- Schriften - Volume 1, página 496, Walter Benjamin - Suhrkamp Verlag, 1955
  • "Um acontecimento vivido é finito, ou pelo menos encerrado na esfera do vivido, ao passo que o acontecimento lembrado é sem limites, porque é apenas uma chave para tudo que veio antes e depois”.
- Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras escolhidas, Volume 1 - página 15, 7a edição, Walter Benjamin, Editora Brasiliense, 1994
  • "Sim, isso experimentaram eles, a falta de sentido da vida, sempre isso, jamais experimentaram outra coisa. A brutalidade. Por acaso eles nos encorajaram alguma vez a realizar algo grandioso, algo novo e futuro? Oh não, pois isso não se pode mesmo experimentar. Tudo o que tem sentido, o verdadeiro, o bem, o belo está fundamentado em si mesmo - o que a experiência tem a ver com isso tudo? E aqui está o segredo: uma vez que o filisteu jamais levanta os olhos para as coisas grandiosas e plenas de sentido, a experiência transformou-se em seu evangelho. Ela converte-se para ele na mensagem da vulgaridade da vida. Ele jamais compreendeu que existe outra coisa além da experiência - valores a cujo serviço nos colocamos".
- Trecho extraído do artigo intitulado “Experiência”, publicado em 1913 na revista O Começo (em alemão, Der Anfang).
  • "A arte de narrar está em vias de extinção. São cada vez mais raras as pessoas que sabem narrar devidamente."
- Fonte: BENJAMIN. W. O narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. IN: BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. São Paulo: Brasiliense, 3.ed., 1987."
  • "Contar histórias sempre foi a arte de contá-las de novo, e ela se perde quando as histórias não são mais conservadas. Ela se perde porque ninguém mais fia ou tece enquanto ouve a história."
- Fonte: BENJAMIN. W. O narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. IN: BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. São Paulo: Brasiliense, 3.ed., 1987."
  • "Se imprime na narrativa a marca do narrador, como a mão do oleiro na argila do vaso. Os narradores gostam de começar sua história com uma descrição das circunstâncias em que foram informados dos fatos que vão contar a seguir, a menos que prefiram atribuir essa história a uma experiência autobiográfica."
- Fonte: BENJAMIN. W. O narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. IN: BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. São Paulo: Brasiliense, 3.ed., 1987."
  • "(O narrador) sabe dar conselhos: não para alguns casos, como o provérbio, mas para muitos casos, como o sábio. Pois pode recorrer ao acervo de toda uma vida (uma vida que não inclui apenas a própria experiência, mas em grande parte a experiência alheia. O narrador assimila à sua substância mais íntima aquilo que sabe por ouvir dizer)."
- Fonte: BENJAMIN. W. O narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. IN: BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. São Paulo: Brasiliense, 3.ed., 1987."

Atribuídas

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  • "O tédio é um tecido cinzento e quente, forrado por dentro com a seda das cores mais variadas e vibrantes. Nele nós nos enrolamos quando sonhamos."
- Fonte: Revista Caras, Edição 676.
  • "A informação só tem valor no momento em que é nova."
- Citado em "Walter Benjamin" - Página 82, Leandro Konder - Editora Record, 1999, ISBN 8520004989, 9788520004982 - 130 páginas